Da cozinha ouviu chiar a porta de entrada da casa. Era Ivete que comia consigo um quibe frito, “que o Cupido sovou”. Não a mandou entrar, porque sempre esteve dentro. Claro, não dava para o café fumegante, que saía do coador. Combinações improváveis, de mau grado ao paladar. Ofereceu cerveja gelada, estupidamente.
Conversaram e riram. Por vezes, se tocaram com as mãos desorientadas; abraçaram-se, com a nova música para dançar. Ela ria de seu calção largo. Ele, do piercing naquele umbigo, sempre exposto.
No trabalho de caixa, no supermercado de gringo, ela contava a cena às amigas vizinhas, sempre que não havia freguês. Existiram outras coisas, e ela sabia disso, mas lhe era impossível exprimir tudo em palavras.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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