sábado, 9 de outubro de 2010

Das impertinências

Das impertinências que no vaso surgem a pior é a falta de um papel, do higiênico. Depois. No trânsito, não. Não há papel que nos prive, nem há como limpar as distrações alheias. Então o que se carece é de humor: papel de otário. Riso, talvez, para o espetáculo dos palhaços paralelos ou transversais. Há a inconveniência do prolixo à frente na fila, qualquer delas, que se equipara àquelas de vizinhos falantes nas poltronas traseiras dos cinemas.
Secretárias cheias de papéis são de igual insolência ante nosso papel de um ser presente, ainda que a sua frente, como se fossemos um daqueles que ela carimba e muda de montinho. Vale o exemplo para caixas de lojas de conveniência, supermercados ou qualquer ponto, no qual nosso papel espevita o jogo de cena. Todos tão imediatos quanto o papelão, ao qual nos expomos nesses segundos coadjuvantes.

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