Na primeira cena Helena interpretou o dilema. Solucionou-o na segunda cena, mas havia ela própria, por trás da personagem. Deixar o palco e assumir de vez a função de mãe-de-santo no terreiro de candomblé não estava naquele texto. Um outro dilema, bem mais complexo do que a história da fadinha protetora do príncipe, que pirilimpimpava naquele cenário.
Seria, assim, uma profissional das artes cênicas, não fosse a súbita intervenção de sua orixá-de-cabeça, em pleno terceiro ato de O príncipe e a fadinha. Sem que a atriz pudesse tomar conta, a personagem pôs-se a ladainhar, primeiro baixinho: “Eparrei, Iansã. Oyá. Saravá”. O príncipe ainda tentou puxar Helena para o espetáculo, mas tomou logo um tapa na coroa. Gira na gira, vai na fé de missambê, que só tem pra Rainha do Vento. Ouviu, antes de atordoar. A platéia aplaudiu o súbito final da peça, sem entender direito se a fadinha, afinal, estava ali para proteger o príncipe.
Seria, assim, uma profissional das artes cênicas, não fosse a súbita intervenção de sua orixá-de-cabeça, em pleno terceiro ato de O príncipe e a fadinha. Sem que a atriz pudesse tomar conta, a personagem pôs-se a ladainhar, primeiro baixinho: “Eparrei, Iansã. Oyá. Saravá”. O príncipe ainda tentou puxar Helena para o espetáculo, mas tomou logo um tapa na coroa. Gira na gira, vai na fé de missambê, que só tem pra Rainha do Vento. Ouviu, antes de atordoar. A platéia aplaudiu o súbito final da peça, sem entender direito se a fadinha, afinal, estava ali para proteger o príncipe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário