Aniversário do blog, quis comemorar com bolo. Um ano de cretinices diárias bem que mereceria versos de Verlaine: “O luar grisalho / brilha no bosque; / de cada galho / parte uma voz que / roça a ramada...”. Ó sabidos, reúnam-se aqui para discursar cretinices nessa festa. Quis fazer jus à data e conteúdo, com poema completamente alheio àquilo tudo que expunha. Caçou declarações ou citações. Prendeu palavras e compreensões. Tentou por todo o viés da forma acender uma velinha, uma linha de conduta, uma puta percepção, uma ação que desse liga, uma amiga que aplaudisse, um disse que disse sobre aquilo. “Qui-lo”, pensou no trocadilho errado, complementar ao “fi-lo porque”, de Jânio Quadros. Então renunciou a tudo. Não se comemora efemérides ou efemeridades de blogs. Ainda se fosse um livro... terminaria com “muitos anos de vida”! domingo, 11 de abril de 2010
Aniversário do blog
Aniversário do blog, quis comemorar com bolo. Um ano de cretinices diárias bem que mereceria versos de Verlaine: “O luar grisalho / brilha no bosque; / de cada galho / parte uma voz que / roça a ramada...”. Ó sabidos, reúnam-se aqui para discursar cretinices nessa festa. Quis fazer jus à data e conteúdo, com poema completamente alheio àquilo tudo que expunha. Caçou declarações ou citações. Prendeu palavras e compreensões. Tentou por todo o viés da forma acender uma velinha, uma linha de conduta, uma puta percepção, uma ação que desse liga, uma amiga que aplaudisse, um disse que disse sobre aquilo. “Qui-lo”, pensou no trocadilho errado, complementar ao “fi-lo porque”, de Jânio Quadros. Então renunciou a tudo. Não se comemora efemérides ou efemeridades de blogs. Ainda se fosse um livro... terminaria com “muitos anos de vida”!
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Micro: nem tanto. Mas o suficiente para condensar com inteligência as inquietações e representações da gente brasileira. Crônicas: sim. E, muitas vezes, poesia que se rebela e rompe a forma tradicional para escorrer por entre as palavras contaminando a prosa. Cretinas. Atrevimento. Audacioso projeto cibernético. Livro virtual que, sem menosprezar o livro físico, prova que a literatura é mais importante que seu circunstancial suporte.
ResponderExcluirParabéns meu amigo.
longa vida ao MCC.
Abraço.