quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bêbado de Sol

Bêbado de Sol, mal caminhou até a barraquinha na areia. – Témanhã, ainda pontuou para Bono, o dono roqueiro com vox rouca. Talagou o que havia num final de copo, virou-se ao chamado do cara: “você acaba de beber o cianureto do cliente!”. Vi que tava com um odor amargo mesmo. Putz, vacilão, demorei anos para montar esse ponto de suicídio, isolado do mundo, e você vem dar relaxo. Pois bem, saiba que cometeu o primeiro erro irreparável de sua vida. Eu tinha que te levar a sério? Evidente, cara. Você já viu um bombeiro ir apagar um fogo achando que vai se queimar? Cara, tô achando que essa areia é mundo, a praia todos os oceanos e você a humanidade! Primeiro sintoma. Parece que me puseram uma corda no pescoço... nunca vou me esquecer disso. Segundo, não vai mesmo!

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