“Um céu de sargento”, gritou o brigadeiro, que se recusava a voar. Dentro da névoa, os pingos esparsos pareciam ter personalidade. Marcavam os óculos do brigadeiro, como se quisessem impedi-lo de olhar para os lados. As árvores tortas entre a densa nuvem branca riscavam a claridade, quando surgiu a luz, lá de longe. Primeira um pequeno ponto, depois um enorme facho, que se aproximava, colorindo o chão. “O Sol”, gritou o brigadeiro, pensando em voar.
Tempo de janeiro, naquela manhã amarela. Um frio extemporâneo, daquele lado de cima da serra. Um pardal pousou na asa do pequeno avião, ambos silenciosos, anunciando nadas à vista. Terra marrom, avião azul e branco, hélice metálica. Já se via a cor das coisas, varridas as nuvens pelo vento leste. O ajudante acendeu o charuto do brigadeiro. Acionou o motor da aeronave, com a força de se ir à Lua. Da montanha paciente, escapava o som do taxear. De repente, o objeto brilhante sobe às alturas. O brigadeiro voou, num céu todinho seu.
Tempo de janeiro, naquela manhã amarela. Um frio extemporâneo, daquele lado de cima da serra. Um pardal pousou na asa do pequeno avião, ambos silenciosos, anunciando nadas à vista. Terra marrom, avião azul e branco, hélice metálica. Já se via a cor das coisas, varridas as nuvens pelo vento leste. O ajudante acendeu o charuto do brigadeiro. Acionou o motor da aeronave, com a força de se ir à Lua. Da montanha paciente, escapava o som do taxear. De repente, o objeto brilhante sobe às alturas. O brigadeiro voou, num céu todinho seu.
Grandes vôos nessas micros-imensas-crônicas... Beijos e uma semana ótima.
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