quinta-feira, 16 de julho de 2009

Deu na telha

Deu na telha fazer mantras. Bata ao corpo, assento em lótus, incenso em punho. Sempre um agá depois do bê e do dê: bhabhadhedhoidho. Quase um hindu na Vila Alzira, não fosse a cueca metida a grega: zorba. Bhabhadhedhoidho. Som saltitante no palato. Chegaria à iluminação. Veria a luz, sabia, daí o ray-ban marrom escuro, se ela fosse muito intensa. Precaução e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Bhabhadhedhoidho.
Ensinou védico às moças quando lhe baixou um Buda bodado. Repita lenta...inspire, e pausadamente... expire: bhabha-dhe-dhoidho. De olhos bem fechados. Sinta o tranco, o tântrico, não afrouxe a pose. Zó Zebastião zalva vozê... Pra frente. Dispa-se dos medos. Bhabhadhedhoidho. Pra trás. Não perca a ligação. Bhabha, bhabha... isso. Relaxe lentamente... Agora pode ir se lavar.


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