Coreografia vacilante. Cenário carregado. Trilha duvidosa. Pais excitadíssimos. Prosseguia o espetáculo, em seu segundo ato, e nada. Todos os alunos da classe apareceriam, sentenciava o programa, sem explicar que a maioria só o faria no final, como parte do corinho desafinado.
Protagonistas eram as duas gordinhas: Claudinha e Nizete, amigas inseparáveis, água e terra, pão e manteiga, X e XL, mel e mamão, doce e formiga. Davam-se às personagens com a volúpia de uma mordida no chocolate alpino, a satisfação da última chupada no leite com ovomaltine, o prazer de um hambúrguer duplo.
- Aferventa, disse uma. Em cima daquele morro há um pé de ananás, não há homem nesse mundo como o nosso juiz de paz, respondeu a outra, com a ironia martinspeniana. E a gurizada, do nada, surgia no palco: - Se me dás que comê. Se me dás que bebê. Se me pagas a casa, vou morar com você. Mário, o magrinho, concluía: - Aferventa, aferventa! E fim. Todos agradeceram os aplausos, menos as duas. A diretora da escola havia preparado uns lanchinhos...
Protagonistas eram as duas gordinhas: Claudinha e Nizete, amigas inseparáveis, água e terra, pão e manteiga, X e XL, mel e mamão, doce e formiga. Davam-se às personagens com a volúpia de uma mordida no chocolate alpino, a satisfação da última chupada no leite com ovomaltine, o prazer de um hambúrguer duplo.
- Aferventa, disse uma. Em cima daquele morro há um pé de ananás, não há homem nesse mundo como o nosso juiz de paz, respondeu a outra, com a ironia martinspeniana. E a gurizada, do nada, surgia no palco: - Se me dás que comê. Se me dás que bebê. Se me pagas a casa, vou morar com você. Mário, o magrinho, concluía: - Aferventa, aferventa! E fim. Todos agradeceram os aplausos, menos as duas. A diretora da escola havia preparado uns lanchinhos...
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