Avatar aloprado, cujo domínio o criador jamais o tinha, desdenhava os comandos do game. Saltava, quando a ordem era abaixar. Atirava, incitado pelo joystick a correr. Soltava uivos em ambiente romântico. Tinha má paixão pela princesa, a quem deveria salvar, e amava os odiados inimigos. No nível três (ou seria no quatro?), transformava-se em dragos. Um dragão, se assim o queiram.
O aspecto reptiliano até que lhe caia bem. Apesar do quimérico fogo desgovernado, com o qual atemorizava e queimava, distraída e indistintamente, todos os personagens da tela. “Venta-louca”, dizia a letra da musiquinha que, ao fundo, o caracterizava em tal personagem.
Tanto fez que foi retirado do mercado, a bem do serviço público do país.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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sim.
ResponderExcluire eu adoro este disco da Rita Lee (Entradas e Bandeiras), tenho um amigo q tem o CD...
valeu!
abraço
:)