Aquele et cetera me soou como um nunca pisei. Ninguém vai à Paris e conhece a Torre Eiffel e et cetera. Vai à Londres, e vê o rio Tâmisa e et cetera, ou mesmo a São Paulo, onde conhece o Parque Trianon e et cetera. Se todos fossem citados juntos, vá lá, cada qual chora por onde sente dor. Naquela palestra, porém, o doutor conferencista, muito sério, mencionou apenas Paris, como o local onde aprendeu os ensinamentos primordiais de sua Teoria do Contentamento.
E havia aqueles dois dedos, mal tratados, cujos gestos, apesar da velocidade, tinham algo de uma benção papal. Margot bem que se esforçou para ficar feliz. Beliscava-me o braço e ria: “viu?”. Cutucava meu joelho a todo o instante, reforçando os benefícios que naquele momento eu obtinha, por tê-la acompanhado ao importante evento.
Deixei Margot em casa. Ficasse para sempre na teoria. Foi triste.
terça-feira, 12 de maio de 2009
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Querido amigo, prazer em postar texto seu no proseares. Sinta-se em casa. Difícil foi escolher uma pérola dentre tantas. Enfim, está lá. Beijo e obrigado!
ResponderExcluirSidnei