quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bago do cisne

Bago do cisne foi o balé que Genival dançou com a perua da Amanda. Todo pavão virou galeto. Avis rara aquela galinha. Enquadrou o frango na linha simétrica dos patos selvagens, migratórios. Deixou-o com dilema de ema frente ao buraco. Pardal sem ar, bem-te-vi em canto. Todo quero-quero pra cima da harpia, piou na mão. Primeiro foi tico-tico, depois pomba-rola no alçapão baixado em ação de prisão, sem espaço ou misericórdia. Vidas com penas poderiam evitar as liberdades do vento. Voar é para pássaros!

Um comentário:

  1. Terrível não ser autor da própria identidade. Deus nos livre da sina desses bichos de pena.

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