sexta-feira, 25 de junho de 2010

De minha parte

De minha parte o que é, é; o que é que é isso, está combinado; é e é, e pronto. É justo, não é? É fácil, depois, dizer que não é. É uma desculpa daqui; é uma desconversa dali; é um monte de não é bem assim. Já falei: vendo os filhotes, mas só se levarem a dupla, o par, os dois juntinhos. Essa raça não sabe viver sozinha, sabe não. Então não vou jogar os bichinhos na fogueira da vida. Porque jogam, sabe? Tem gente aí que não está nem aí. Aí, eu, não! Aí se depois separam os bichos, já sabem. Aí é que eu quero ver! Vão ter comigo, aí vão! Não é chatice ou marcação, não. Mas eu sei como é essa gente aí. Aí, quando eu era pequeno, minha mãe ralhava porque dizia que eu repetia as coisas, essas coisas. Na escola, a professora me chamou de “re-dun-dan-te”, assim, redundante dita aos soquinhos. Não sei, acho que repito aí uma coisinha ou outra. Não gosto de nada sozinho: coisa dita uma só vez, parece que não está dita. Então não vendo um filhote só. Um só, não. Tem que ser os dois.

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