Onde já se ouviu: alma volátil? Pois, Humberto, jurava que a tinha. Como tudo o que queria ele conseguia, nada lhe restou. Aliás, aqui embaixo, só lhe resta ir para o céu. Entornou fortunas deitando cartas, evidentemente sem sorte, nos jogos de azar. Alguns segundos para os resmungos, novas tentativas, anos do trabalho alheio de uns, volta a alheias mãos, de outros.
Humberto era uma trama desgastada. Um incorreto por certo, de cativante docilidade para conceder vitórias a outrem. Então teve amigos, mulheres e muitas cenas. Bisbilhotou o mundo em todas as suas latitudes e longitudes, até vir para aqui.
A poucos confessa que a alma já não voa mais. Só aos íntimos. Assim mesmo se diz farto de luz, esperando a hora de fechar os olhos. Quer porque quer enxergar no escuro. Diz que falta pouco para sua experiência, enfim, se concretizar. Nesse asilo, poucos entendem o que ele diz.
Humberto era uma trama desgastada. Um incorreto por certo, de cativante docilidade para conceder vitórias a outrem. Então teve amigos, mulheres e muitas cenas. Bisbilhotou o mundo em todas as suas latitudes e longitudes, até vir para aqui.
A poucos confessa que a alma já não voa mais. Só aos íntimos. Assim mesmo se diz farto de luz, esperando a hora de fechar os olhos. Quer porque quer enxergar no escuro. Diz que falta pouco para sua experiência, enfim, se concretizar. Nesse asilo, poucos entendem o que ele diz.
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