Passarinho não bebeu, deixou de mover moinhos. Então dei com os burros. Desta não beberei. Foi abaixo, mas muita vai rolar, passar por baixo da ponte. Por que cargas? Por na fervura, por no feijão, que eu quero sombra e ela, fresca. O óbvio uso da palavra água fazia Fabrício, de peixes, signo dela, afogar-se em frases feitas. Era mais fácil, do que as criar, novas. E, sobretudo, o protegia das reações, no alto de seu lugar-comum: “não fui eu quem disse”.
Atiraram-lhe a primeira. Botaram-lhe aquela em cima. Sem deixar ficar uma sobre a outra, impuseram-na em seu caminho, em seu sapato. Angular, de toque, filosofal. Quem com pedra fere, com pedra será ferido, aprendeu o besta, à custa dos incontestáveis efeitos das frases exaustas.
domingo, 16 de agosto de 2009
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