Como duas folhas no caule, Heitor e Gorete, não se largavam. Mesmo antes do crime, sempre agiram sob violenta emoção. O mais conceitual e famoso atenuante para os crimes passionais, a “violenta emoção”, começou com tabefe de Gorete, na face esquerda de Heitor. Não viu incoerência alguma no gesto. Despir-se no mar, até a quase nudez, era permitido e comum, como argumentou Heitor, porém nos mesmos trajes, dentro do quarto, com sua cunhada Claudete, denotava uma espécie de trilha secreta para o romantismo, concluiu Gorete, encolerizada.
No revide, o rapaz acabou se excedendo na força, e lançou a noiva sobre a quina do criado-mudo, sem dizer uma palavra. Emudeceu de vez, de pavor, ao perceber que a amada não reagia, absorta a olhar o teto, sobre o filete vermelho. Pediu silêncio aos gritos da cunhada, com o indicador ereto sobre os lábios embicados. Pôs-se de pé, para olhar aquele quadro do alto, e desatou um choro que nunca mais teve fim. Foi ouvido da cela 1 à cela 12. No manicômio, é mantido sedado, para o silêncio dos loucos, enfim.
No revide, o rapaz acabou se excedendo na força, e lançou a noiva sobre a quina do criado-mudo, sem dizer uma palavra. Emudeceu de vez, de pavor, ao perceber que a amada não reagia, absorta a olhar o teto, sobre o filete vermelho. Pediu silêncio aos gritos da cunhada, com o indicador ereto sobre os lábios embicados. Pôs-se de pé, para olhar aquele quadro do alto, e desatou um choro que nunca mais teve fim. Foi ouvido da cela 1 à cela 12. No manicômio, é mantido sedado, para o silêncio dos loucos, enfim.
Oi, Alaor, tudo bem?
ResponderExcluirTomamos a iniciativa de divulgar o seu blog em nosso site www.muito.com.br.
Qualquer duvida, reclamacao ou sugestao favor entrar em contato portal@muito.com.br. O site serah atualizado automaticamente atraves do link RSS do seu blog. O site ainda estah em fase experimental.
Abracos!
Luciana
(lembra de mim, do Jornal Galeria?: )
Oi, Luciana.
ResponderExcluir"Eu sempre quis MUITO,
mesmo que parecesse ser modesto".
Obrigado pela divulgação.
Ah! É lógico que me lembro do fanzine e depois Jornal Galeria, um show!
Abraços,
Alaor Ignácio