Pastor de escorpião, com perdão da má peçonha, lá é coisa que se faça? Pois estava lá, no bucólico cativeiro, o Ernesto. Tinha muitos, que criava para extrair o veneno. Pela riqueza do sítio e a pompa do almoço, pensei, esse negócio é bom.
Saí matutando, mas não demorei à caça. Futuquei terrenos baldios, depósitos de imundícies, montes de lenhas, de pedras... tudo o que não presta meti a mão. Queria um casal, para começo de empreendimento. Consegui! Na primeira ninhada, uns 70 filhotes. Gastei os tubos com equipamentos, para iniciar a venda do veneno. Tudo o que ganhei não pagou os médicos. Ceguei com picadas.
Não fosse a filha ler o jornal, não saberia da prisão do Ernesto. Matador profissional, dizia a notícia. Homem, lá, com seus duzentos óbitos. Todos, quase perfeitos, ele injetava uma coisinha, venenosa que só vendo, na jugular das vítimas.
Saí matutando, mas não demorei à caça. Futuquei terrenos baldios, depósitos de imundícies, montes de lenhas, de pedras... tudo o que não presta meti a mão. Queria um casal, para começo de empreendimento. Consegui! Na primeira ninhada, uns 70 filhotes. Gastei os tubos com equipamentos, para iniciar a venda do veneno. Tudo o que ganhei não pagou os médicos. Ceguei com picadas.
Não fosse a filha ler o jornal, não saberia da prisão do Ernesto. Matador profissional, dizia a notícia. Homem, lá, com seus duzentos óbitos. Todos, quase perfeitos, ele injetava uma coisinha, venenosa que só vendo, na jugular das vítimas.
Bah, tribacana o conto. Veneno de escorpião...esperto, o Ernesto.
ResponderExcluirHá braços!!
Pensou que ia ficar rico, bota olho grande nisso.
ResponderExcluirAbraços