sábado, 11 de abril de 2009

Muito patético


Muito patético, Paulo tentou se explicar a Carolina. Você vê que eu não fiz de propósito, por aí foi. De estalo, um tapa. Dois ódios. Segura punhos e tentativas de arranhões com unhas. Algumas pessoas. Muitas pessoas. Dá nele, minha filha. E aí, joelho direito na área central dos testículos. Golpe baixo, fim do primeiro round.
O boy tocou a buzina. Passava e via o barraco armado. Novíssimas agressões no segundo assalto. Aperto de seio. Falta grave. O claro acaso que rege as ruas. Que é isso? Pompa sem medida, respondeu Maitê para todos, para ninguém. Os dois bélicos trajavam Giorgio Armani, algo em comum além de humanos.
O segurança indecifrável duvidou das dores. Deu de braço nos dois peitos. Aparto incorruptível. Ponto final.
Sinistra, Carol ajeitou os cabelos. Poético, Paulo justificou o encontrão: esbarrei sem ver. Passava aqui, quando ela saiu da loja cheia de pacotes. Eles caíram...

Um comentário:

  1. Nem virou uma história de amor? Sera óbvio demais né? =]

    status da curiosidade em ver o primeiro post: Morta.

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