quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ô encrenca

Ô encrenca! O olá dela é um ríspido xô. Dureza de barro queimado, louça da grossa, cerâmica velha. Quebra, mas funciona na ausência de pedras ou coisas mais rijas. Parece talhada a picão com aquelas feições retas e distantes. Dois maridos já foram, e não há terceiro que se apresente. Também, estremece arbustos, a coisa, quando passa. Eu, aqui, nessa solidão do ermo, até que me engraço com a Isabelona. Ainda mais quando o abandono se deita na botija da cachaça. Cheguei a mandar um mimo pra ela: o facão de ferro que foi do meu bisavô. Ela aumentou e muito a sua produção diária no corte da cana queimada. Quase dobrou. Mas isso foi o que Zelão me contou, assim, meio escondido, ao pé do ouvido. E eu vou chegar perto pra perguntar pra ela?

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