sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dá dó de ver

Dá dó de ver o Fábio. Passa empombado, gavião, peru. Deixa nacos de riqueza ao povo. Gorjetas de desprezo, sobras de caridade, esmolas em gotas. Até amores deu pra ter. Imagine? O Fábio? São "coisas", aquelas. Paixões por holofotes ou amor em dólares. Acha? Pior é a arrogância líquida que ele derrama nos barzinhos e boates. Lambuza. Justo o Fábio, humildezinho de antanho. O que é que não faz uma loteria? Duvido, mas duvido mesmo, do fundo de toda a intimidade que dediquei àquele ingrato, que ele definitivamente não sente mais nada por mim: só essa indiferença atávica! Sorte que eu nem ligo. Levo minha vidinha como sempre fui.

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