sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comadre...

Comadre... foi assim. Aí eu liguei pra ele e falei: olha Ernesto, não adianta você chegar pra mim e dizer: Marilda, eu vou ficar com você. Não, porque depois eu falei: fui lá, e ele perguntou: então por que você não me procurou? Ah, eu falei. Falei: pra quê? Te vi lá, contei pra ele. Fora os rodeios, né? Porque não, não, eu não sou melhor que ninguém, porque é assim, eu disse: o cara tem que ter respeito. É bom e eu gosto, eu falei. E se ele está pensando que eu vou passar a vida inteira esperando... que pode tirar o cavalo da chuva, ah, eu disse. Quando vem aqui em casa fala: Marilda, você precisava era casar comigo. Sei! Pensei, bom, não sei se pensei ou se também falei, mas eu disse: você vai lá em casa e diz que eu precisava era casar com você, né? Ah, comadre, chega, você não acha. O Ernesto parece um songomongo, não tem conversa. Homem pra mim, Marilda, tem que saber dizer as coisas. Sabe como?

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