quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sereníssima aclamação

Sereníssima aclamação de mais um dia e outra crônica, curta. Porque bem-te-vis apitam à luz irrisória e maritacas charleiam de passagem, desapercebidas como imagens: só sons. Não há ainda como saber se o Sol se abrirá, tudo estará nublado ou as nuvens se encarregarão de despejar água. Cada qual tem sua tarefa. Daqui a instantes, tudo estará no ar, como uma grande rede transmitindo às espécies as façanhas cretinas de seus pares: óbvias e irrisórias. Então a pomba rola passa do vulto ao cinza malhado de suas penas, os bem-te-vis tomam, do fundo azul, o amarelo, e a máscara bandida, alvinegra. Maritacas ficam verdes, mas já se foram. E para você, leitor, sobrará apenas a visão de uma outra micro crônica cretina.

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