domingo, 18 de setembro de 2011

Salvo melhor

Salvo melhor juízo o pato não caberia naquele copo. Se não me engano, nem o cachorro esconder-se-ia da chuva naquele dedal azulado. Nenhuma dúvida me faz desconfiar que o mosquito poderá viver dez dias na geladeira. Valha a falha, e não questionarei a possibilidade de criar crisântemos sobre os bicos acesos do fogão de cinco bocas. Aspas para insinuar que há galinhas poedeiras que voam quilômetros. Pudera, pensar que um leão pode acariciar um gato? Um gavião, um pintainho? Salta do real a perspectiva de se enxergar a olho nu as crateras cobertas no solo lunar. Até dá um asco imaginar que uma lombriga vive anos num cérebro. E um pinguim no Saara? Enfim, há considerações para tudo. Inclusive espremer soluções para a concepção de crônicas... eu não acredito.


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