sábado, 17 de setembro de 2011

De lascar

De lascar! Sugere luxo e enxerga ausência. No ápice do exemplo perde o prumo, espera que o destino a enfrente, mas foge da luta. Essa desgovernada decoradora estupra a estética, tosse glamour e engasga. E solta pitacos e pseudos. “O estado de aqui de ali ficará mais clean”, em declínio diz. O contra vende tudo, em êxtase descobriu. De qual altura se precipitou naquilo ninguém sabe, ela oculta culta. Então, tão inoportuna, pede para que se una o abajur ao giz, o gesso ao avesso. Espaço feito, ai que tédio, arquiteto. Que entrem os credores. Pelos tapetes, cavaletes, brocas e tintas frescas. Arabescos sem saídas. Penetrem os olhares que os ares são para serem vistos. A obra, enfim, inacabada!

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