sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Exigir encantos

Exigir encantos, tomar beijos, nesse aperto, que essa raridade se emancipe, Gustavim. E Alda flácida falava assim, mas rebolava em malabarismos, como convém às poses. Destituída de contrastes pelas enormes curvas que portava, a pobre alertava o noivo, mais afoito que bem quisto, sobre despropósitos que solicitava: coisas em falta aos celerados. Prevenida, mas condescendente, praticava as danças em prol de si, viesse a acontecer o tivesse que ser. Gustavão, nem aí. Mais diversão que gula, mantinha a moça. Mais haver do que ter. Seguiam carecendo, em condições ínfimas de estabilidade.

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