sábado, 3 de dezembro de 2011

Coou o frio

Coou o frio no filtro de papel. Há minutos, já nem tão palerma de sono, contorceu os lábios num assobio desafinado. Era uma espécie de pausa ou ócio. De busca tosca com a ordem do mundo, em sintonia com a emissora de rádio, que veiculava modas incompatíveis com o decorrer do dia. Naquela hora da madrugada, fazia as vezes dos pensamentos estratégicos. Traçava os planos de buscas aos tesouros, cujos mapas sempre indicavam o rumo da fábrica: armado com martelos, formões, plainas e pregos.

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