sábado, 5 de maio de 2012

Desordenado

Desordenado como uma gripe, o vilarejo cresce sem dar trelas às profecias para as idades dos habitantes. Suas irregularidades étnicas e estéticas são narizes que escorrem. Tosses disfuncionais, apenas pelo prazer do som, que tanto desprazer promove a todos os outros que o ouve. Há meio século ou pouco mais ele me convida a vivê-lo. Quando mudo a trajetória, gera recursos. Se recuo, cria um fausto consumado, tal tivesse a força de um pacto pela permanência da alma. Aquele ali, meio fura bolos, hoje está mais para mindinho. Dona Tânia era a mesmíssima besta quando Taninha. No poço do cataprum agora há enchentes. Febre alta, céu cinzento. Um Sol que não minimiza calor, nem no inverno, nem nos limites de algumas licenças temporais. Mau meio esse meu meio. De agora em diante o óbice cai na gandaia. Ainda que essa última espécie da geração tenha aprendido a gostar de música maneirista portuguesa e pizzas de aliche.

Um comentário:

  1. Constantinopla foi o marco do pensamento e ainda não descobri o porquê. Se foram pelas quitandas, ou se pelas filas. Pelas multidões das cruzadas, se pelas correrias. Constantinopla, ao sentido dos Orientes. Viu partir em dois o pensamento, e retomou no Ocidente de caravela, as margens, então, infinitas, de um alfabeto. Que texto!

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