terça-feira, 29 de maio de 2012

Amarelo milho

Amarelo milho era a cor das tranças de Flamínea, o resto era ruína. Certas dores, queixas que recém-chegavam em todos os minutos, pontos obscuros no caráter. Uma vastidão de problemas nos quais cada chama resultava em queimada. Mas que tranças! Devorava os olhares sem clemência ou salvo conduto... até que, o tédio de Flamínea. Bem que tentaram psicotrópicos e placebos, garanhões e mancebos, tiveram muito amor e perdões, tudo em vão. Nada anulava o corpo e o gênio que sustentavam os fios, a cor da espiga madura, aquela luz... que tranças!

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