quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por que disperso

Por que disperso quando faltam palavras para enveredar por elas os personagens? Há sempre tanta fartura, com seus significados soltos. E esses tantos ócios? Todos feitos de pensamentos nulos ou contemplações avulsas? Bem postos, se transformariam em conformações sucintas: frases até. Um arrepio de ruína desloca a construção às vezes; deixa indícios de ideias inacabadas, rastros toscos de preguiça, distorções sem sinais ou signos. No vale dos dedos a simetria cessa e não digita. Mas o pior é suportar o exame do cérebro crítico, redundando “besta”, “besta”, “besta”, sem outro espaço ou harmonia.


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