domingo, 7 de agosto de 2011

Depois eu conto II

Depois eu conto. Antes, faz parte do juízo, por complacência, dizer que foi bom. Enfronhado nesses mirabolantes assuntos de economia, dívida externa e cotações de temas que absolutamente não me dizem respeito, apenas espero a hora de, Belinha e eu, afinarmos os egos nos dilemas sobre música cubana. Depois se convir vá lá, coto os preços em dólar, euro ou coroa tcheca. Certo que não penso em comprar, mas me comprazer do próprio espanto de achar caro aquilo que me é desprezível. E que passe a hora, a ausência ou a oportunidade. Essas paragens aceleram o tédio, aspiram pesares e eu já estou com um sono danado.


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