quarta-feira, 30 de março de 2011

Primeiro, o burburinho

Primeiro, o burburinho. Segundo ouvi eu não engulo. Terceiro homem a morrer de picada de abelhas, em lugares distintos, no mesmo dia, é demais. Quarto vazio põe a gente a pensar nas histórias que dizem. Quinto dos infernos, nada pra fazer: só chão e paredes. Sexto sentido ó, nem tchum. Parece sina de família. Sétimo dos irmãos, meu avó dizem que ficou louco do nada. Oitavo dia e adeus; foi ter com outros parentes que há muito enlouqueceram na história de nossas gentes. Nono era um bom velhinho, falador de coisa com coisa, retidão em dia, deslize algum. Décimo terceiro guardava para o futuro, numa caixinha amarelada que apelidou do modo como chamava a avó: meu tesouro! Como se passou faz tempo, jamais imaginei que um dia me colocariam aqui, nesse manicômio. Uns doutores aí dizem que é só obsessão. Outros acham que é mais grave.

Um comentário:

  1. Como eu sofro, fico um tempo sem visitar seu blog e aí demoro um monte pra sair dele. Abraço. =]

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