sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sucede

Sucede, Isabela, que andas horrível. Se fores ao fim do poço, não me faças braço para te levantar ou sorver-te as águas. Beijei tua mão que me condenou e trataste do amor com escárnio. Por que me dizes chorando que te arrependeste das iras? Agora o que queres dar são ais? Desse antes de descer para que eu cresse... Disseste de mim e a mim perjuras e todas aquelas mazelas ausentes de zelo. Pois que seja. Procures outro infeliz que para que te aprecie os decotes. Na minha cantiga já não cabes.

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