sexta-feira, 13 de abril de 2012

Não traduzo

Não traduzo nem circunstâncias. Foi o que o inconveniente Gilson falou, enigmático. Depois soltou um palavrório, antes de lançar o copo de uísque vazio no chão de porcelanato, chutar os cacos, ficar fulo e se gabar por não ter que aceitar uma “festa daquela”. “Festa dessa”, disse, na verdade. Causou pânico, depois assunto. Não houve vítimas, nem concordâncias. Gilson é o próprio absurdo. Quando fugiu a nado da escola naval, ocultou a coxinha no intervalo das aulas ou discutiu com o cego que não quis testemunhar a piscada que recebera de Carla, obviamente causou estranheza. Tudo aquilo, porém, ocorreu em outras circunstâncias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário