terça-feira, 26 de julho de 2011

Em nada

Em nada foi onde deu a escada, no projeto de algum arquiteto gozador. Mais que subir à Penha, ladeiras mineiras ou miseráveis contornos de morros cariocas, a proposta era uma vista do alto... que não havia. Vai ver imaginou-se Deus nas alturas, traçando atribulações para o caminho do paraíso. Disse o locador que foi incompetência mesmo, porque a planta previa a visão da mata. Não sei qual é o pior dos labirintos: aquele que leva à expectativa ou o que frustra. Certo é que de lá tudo que pude ver foram janelas padronizadas de edifícios ainda maiores, que subiam e sumiam no rumo do céu. Um desacorçoado desacordo. Falácia dos classificados.

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