sábado, 2 de julho de 2011

Depois debandou

Depois debandou... Foi clara sua intenção de deixar no ar aquela lacuna. Chegou chamando a si a atenção geral; se pelas vestes, pela música ou pelo conjunto não deu para saber. Vi a aglomeração e logo ouvi o som da cítara. Ele sabia que daria certo. Imagine? Uma cítara naquela salinha em L seria a conta para deixar vazio o outro lado da festa. O pulha do Pestana tinha essas coisas: fazia-se abalo sísmico e se transformava em traque de pouco estrondo. Maus lençóis só lhe cobriram na noite em que convidou Tábata para dormir em casa. Bom de lábia e péssimo com os lábios, pensou que tirava vantagem da morena com corpo de miss e jeito de donzela. Nem lacuna conseguiu deixar na vida daquela devassa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário