Vejamos e, talvez, veremos. Aquela imagem, ali no tronco do ipê amarelo, não é de nenhuma virgem, santa ou deusa. São nós que se confundem numa simetria à mercê das imaginações. Só acéfalos, sofrendo vertigens, conseguem enxergar as chaves dos milagres que a consciência do tronco sequer tentou algum dia usar ou ousar. Passemos e observemos. De perto, cura a cegueira. Serve de ponte para outras ideias ou decifrações do que se quiser ver. A sumidade some. Nem se trata de aplaudir os lapsos desses olhares turvos, nem pensamos nisso. No vão das curvas sempre vemos desejos invisíveis. Vejamos nas estradas, por exemplo, sempre há placas de proibido ultrapassar. Agora, quem opta pelo patético, sempre paga o pato...
terça-feira, 10 de abril de 2012
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