Teclava, pausava e notava que a próxima nota, mesmo de aparência solta, de fato, faltava. Rapsódia em si próprio, parecia, como se um sustenido insano lhe escapasse da alma. Thelonious Monk conversava com meu encanto, à distância etérea de um silêncio. Por vezes duvidei de minha lucidez, mas passei a crer no sublime com a fé dos loucos. Depois da nostalgia entra a bonança no velho toca discos. E aqui, Thelonious projeta meus próximos passos sem claves de sol. Tão incertos como uma jam session improvável com o pulsar de minha tosse ou do coração. Bom é que nunca admito a falta de acordes para acompanhá-lo. E sigo improvisando...
sábado, 28 de abril de 2012
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