Queria fazer novelas. Dessas eletrônicas ou digitais, sei lá, de televisão. Na virada do ano, afixou um poster do galã com quem contracenaria na parede verde de seu quarto. Olhando o desejo ele acontece, forjou. Simulou um contrato assinado com a rede televisiva, exibiu batons, saltos e gestos. Criou argumentos para recusar entrevistas, disfarces para fugir dos paparazzis e até página no facebook, onde narrava suas idas e vindas, nas ilhas de caras e bocas. Tentar, mesmo, tentou uma vez. Na seleção de atores coadjuvantes para a cena da multidão, que explodiria quando o vilão da novela era um terrorista. Foi recusada. Mas na carta suicida denunciou um por um. Sim, do auxiliar de produção ao diretor. Porque ninguém escapa aos caprichos de uma artista!
domingo, 15 de abril de 2012
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