Todos encararão como mais uma história, passados esses doze anos. Melhor assim, porque na ocasião seria o fim. As respostas para aquela prova álgebra baixaram na folha que tinha sobre a mesa, sem que eu próprio pudesse avaliar de onde vinham. Odeio álgebra, abomino qualquer parentesco com a matemática. Quando, como por encanto, a caneta em minha mão esquerda, sou destro, começou a denotar aqueles símbolos pensei: dancei! Mas a elegância, a disposição das fórmulas, a generalização das equações, fluíam como se os xis, ipsílons ou zês deslindassem os espaços em branco tal poemas. Sem rasuras ou inseguranças, que me seriam habituais. O dez e o elogio do severo professor, então, foram para mim um milagre. E, milagres, a gente não fica contando por aí.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário