Minhas danças... se sei quais são? Bem, debocha, oxalá, se compõem de deslizes. Um pé que às vezes, no vai da valsa, samba ou trota. Apalpa o chão fora do tom e pausa, bem no tempo do movimento. Pilhéria, você sabe. Um fino e estático passo dos pés de ouvidos desafinados. Batendo na mesma estética, em afluência tosca à de um molusco surdo. Pô, Izadora, não é de hoje que meus movimentos corporais não têm amanhã. Nas ocas ocasiões que tentam o ritmo lembram bonecos de vento das borracharias. No ápice oscila, assim, meio steviewonderiando tocando, pra lá, pra cá. Ceguinho sem idas e vindas, só de ladinho. Não manda como se anda fazendo, aí pelas pistas de boates. Agora, pergunte se sei jogar xadrez, pergunte...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
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