O mais importante é se lembrar. A cada imagem se abre uma imagem nova, e ficará difícil chegar ao deslumbramento se você não pensar na primeira imagem. Este é mais um de nossos muitos paradoxos, disse Gutinho Curry, renomado auto ajudante dos desavisados daquela vila. Ante a perplexidade da plateia, propôs que o mundo deve ultrapassar as barreiras limitativas de nossas fronteiras individuais, colocou a mão no queixo – assim, simulando a estátua de Rodin, e quase sussurrou ao microfone, deixando que todos ouvissem: “somos interessantes!”. O auditório, como em uma coreografia ensaiada, contrapesou que “sim” com a cabeça rumo ao queixo. E os aplausos foram inesquecíveis.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
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