Aplicou o conto sem buscar carta ou coelho na manga do colete. Tenaz traiçoeiro, Pêbo disse de cachola que se casaria com Rosa, mas passava suas ausências gesticulando em frente ao restante do espelho que estilhaçara, quando caiu em si. Escoltou-se nas desculpas, das falsas dores ou trabalhos imprescindíveis, para extrair apenas o mínimo essencial do convívio com Rosa: a posse da fazenda. O pai da moça, alazão bufante, bem que tentou demarcar fronteiras ao amor da filha, mas a potranca ingênua e tola se deixou acometer. Nada importava mais a não ser aquele. E o fugaz amante serenou seu senso, quando assinou a comunhão de bens.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
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