Cheguei na caravela das seis. Não tinha nome de santa, nem de cadelinhas poodle, assim, Maria, Pinta ou Nina. Terminava em ship, o apelida da gringa na qual eu vim. Cinco estrelas, boiando naquele aquático firmamento. Luxo sobre as águas. Um tanto lasciva e sem anáguas, mesmo conduzida pelo capitão de tapa-olho esquerdo, moralista até a ponta do palito de dentes. Longo senti aquele perfume de veneno de aranha. Ouvi a música das articulações de seus ossos e naveguei sem temor. Outros avôs e bisavôs se encalacraram em transportes semelhantes, mas sem nenhum aditivo para o cérebro: só tensão. Chegaram não era nem uma hora.
sábado, 21 de abril de 2012
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