Tudo pelo nome. Assim tem que ser. Era Ylário, Ylário, e nem poderia ser hilário, porque nome é nome. Fazia questão do certo, por extratos de delírio ou pendências impraticáveis com a incorreção. A substância que inflamou: álcool. O fogo que não pegou: falho. Fátuo, nem pensar. Torpeza não topava. Xingamento: coisa de extravagante. Gente série, define. Então otário, que chamado fosse. Certinho, que pejorativamente lhe insultassem, nem tchum. Pestanejar olhando era desprezo. Cada coisa no seu lugar, cada lugar com sua coisa. Obsessão era virtude. Por mais que carecesse lógica, às vezes sempre valia o silêncio. Ylário só não se conteve quando botaram açúcar em suas formigas. Com ar de seriedade, raiva de pitbull faminto e aflição de contradito, soltou sem piedade a melhor ofensa que guardava no âmago: “óbvios!”.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
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