Donde minha vontade de criar pardais começou. Sem viveiros ou gaiolas, mas nem por isso ecológica, só de distração. Melhor que a do Paulo, que queria amamentar na cadela de casa os filhotinhos de capivaras que recolheu na represa urbana. Com um olho nas crias roedoras e outro no Ibama, esfolou as tetas da Donzela, a tal cadela. E coitada, nada. No percurso os bichinhos se dizimavam, e mãe canina lá, triste feito mãe autêntica, feito gente sem recurso, sem salvação por falta de um plano de saúde. Com os pardais foi mais fácil: quirela de milho e água fresca. Juntavam para o sustento: deles e de meu intento. No fundo eu estava cheio de segundas intenções, é. Queria que eles comessem os todos pernilongos da dengue que baixaram por aqui. Da experiência extrai o óbvio: pardal é passarinho esperto! Acha? Trocar quirelas por pernilongos? Ficaram, engordaram, procriaram, e eu estou aqui, com essa doença que me deixa todo trêmulo e febril.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Donde minha
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