Sentia tanto frio que se pudesse deitaria numa fogueira. Então, foi estudar filosofia. Seu erro e seu eco, na busca das questões fundamentais da existência. O conhecimento, concluiu que era uma vastidão perdida. A verdade, um capacho dos mentirosos. O valores morais, máfia de conveniências. Estética era a forma pela qual os feios guardavam alguma chance de beleza. A mente, uma linha reta ao infinito. A linguagem, espécie de comunhão dos seres tão distintos. Argumentos, auspícios para desejos egoístas. Tempo, a passarela rumo ao fim. Espaço, cavidades entre as separações. Realidade, vontade de ausências. Liberdade, sinopse das impossibilidades. Arte, custódia de mitos. Natureza, veneração intangível. Felicidade nem tentou definir porque, de fato, o frio já não deixava o infeliz sequer pensar...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário