Jogou com cuidado um naco de pipocas ao chimpanzé. Ao leão ofereceu pão, sem êxito. Na jaula dos javalis cravou a salsicha do cachorro quente. Uma meleca de maçã do amor foi o que lançou às desatentas girafas. Conferiu ao rinoceronte os churros. Atordoou os patos com o restinho de vinho barato e foi às compras. Queria outras guloseimas para outros bichos. O bar do zoológico era limitado e breve. Talvez elmas chipes caíssem bem aos búfalos. Quem sabe amendoim aos pelicanos? Só lhe faltava o óbvio, então comeu com gula, gana, sozinho e inteiro o sanduíche pronto de pernil com queijo. O tratador que via aquilo e que por vezes (inúmeras) já o tinha advertido, finalmente abriu um sorriso prazeroso. “Agora, sem exceção, todos os animais terão diarréia!”.
domingo, 16 de janeiro de 2011
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