Queria viver consigo próprio, sem testemunhas, livre do amor, do ciúme, ódio esperança ou temor. Assim mesmo, feito o Frei Luis de León, humanista e poeta espanhol. Quiçá, compor odes! Até que apareceu Odete, feito a de Tatit, toda enigmática. Completamente diversa, conversa vai, vem, muda o rumo da prosa. E ama, enciumado, raivoso, esperançoso, medroso. Pensou compor a dor do cotovelo esquerdo, ao ritmo pop dos cornos urbanos sobre a cabeça, feito os aviões de Veloso. Escondeu-se na fumaça do incenso e mergulhou no aquário, feito o da Era que um dia foi. Grande escritor! Com todas as frases para serem escritas, feito um monumento na praça moldado por um escultor farsante, sob a encomenda de um prefeito corrupto. Muito distante de León...
domingo, 6 de novembro de 2011
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