Forçou o frio de seus olhos contra o calor dos quadris de Pablita.
- O que é que eu ganho? Disse, gaiato.
Ela mordeu os lábios, nem moveu outros lábios.
- Uma cervejinha pra mim, por favor...
Colocou petulância em sua insolência, importância em sua existência:
- Minha companhia já não lhe basta?
Um gole espumante, branco meio amarelado, molhada com a voz seca:
- Escuta aqui, você está babando?
- E quem não está?
Tornando-o estranho, virou as costas, mudou o hálito de rumo, para soltar pelo salão palavras imprecisas. “Podre”, “idiota”, “babaca”, essas coisas.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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