Nesse caso – disse Aderbal – não há necessidade de chamar o doutor. Demasiada assombrada, Inês olhou para os cacos e para o banco do carro, onde a ridícula história deveria começar. Juram que Juliana se suicidou às cabeçadas no para-brisa dianteiro do fusca. Juliana sempre foi determinada, e os elogios fizeram sentido. Tosco, mas próprios. Sempre assegurou sua capacidade de morrer tapando o nariz com os dedos, ninguém a levou a sério. Seus simulacros de explosão pela degustação contínua de feijão tampouco foram capazes de sensibilizar os amigos. Agora, estão aí, Inês e Aderbal, com caras de poucos amigos. Pelo menos uma a menos, com certeza debitaram, com esse ar blasé e relapso...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
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