Assim fiquei depois do cuspe daquele cachorro marrom. Deve ter inoculado raiva em mim. Se bem que, às vezes, penso na possibilidade de autoria daquele mexilhão alaranjado que comi na praia, nas férias fervescentes de dois anos atrás. Claro que não descarto o dardo que Augusta jogou fora do alvo, bem aqui, no bico de minha omoplata. É... tem aquela vacina anti qualquer coisa do postinho público, a baba de Adélia, a buchada de bode gastronomicamente contemporânea brasileira, o cisco no olho da queima da cana, a radiação que vazou no terremoto do Japão. Descartei o papel higiênico da padaria porque nada ficou provado contra ele. Situação idêntica a da bicada da andorinha migratória, cuja saúde continua imaculada depois de seu regresso ao Canadá. Mas o médico já me receitou esse anti-histamínico, e minha serotonina está melhorzinha. Anda altíssima.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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